“a família é uma comunidade de pessoas, ao serviço da vida, para o desenvolvimento da humanidade, participando na vida e missão da Igreja, enquanto comunidade crente e evangelizadora, comunidade de diálogo com Deus e comunidade de serviço aos mais pobres” Pe. Victor Feytor Pinto in O Que Deus Uniu
A família é "comunidade de pessoas (...) de diálogo com Deus"...
Ser comunidade é viver em comunhão com a individualidade de cada um. Aceitar e tomar como ‘seu’ aquilo que é diferente no outro exige permanente diálogo com Deus; só o Seu Amor nos potencia à superação de tudo o que vai contra as ideias pré-concebidas que individualmente temos, em virtude das ideias novas que, por e na família surgem.
“a família (…) ao serviço da vida”...
Ser ao serviço da vida implica gerar e fazer perpetuar vida.
Gerar vida exige fazer morrer o meu “eu” para que o “nós” seja “uma só carne e um só espírito” e daí resultar um “nascer de novo, segundo o Espírito”.
Fazer perpetuar vida, exige permanente diálogo com Deus.
Penso que isto não implica que estejamos sempre no mesmo lado do passeio, mas sim que o caminho seja o mesmo e a direcção seja aquela que Ele ditar. Se quiser ser eu a orientar o caminhar ou se deixares que seja eu a orientá-lo, deixaremos de estar em diálogo com Deus e não nascerá nada Novo.
Acho que o essencial é SER COMUNHÃO COM DEUS, logo AO SERVIÇO DA VIDA. O resto [“serviço aos mais pobres”] vem por acréscimo.
Proposta:
- Durante esta semana estaremos mais atentos aos momentos em que o “eu” de cada um de nós não morre para gerar vida nova em comunidade.
- Durante esta semana estaremos mais atentos aos momentos em que impedimos que seja Ele a ditar a direcção do nosso caminhar.
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